sexta-feira, 23 de julho de 2010

DIMENSÃO ESTRUTURANTE DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

O uso da tecnologia da informação e comunicação é notória na sociedade moderna , sendo assim necessário observar que vertente seguir para obtenção de resultados concretos. A utilização da tecnologia na educação poderá ser seguida pela linha da instrumentalidade e de forma estruturante.

Fazer uso da tecnologia como instrumentalidade é utilizá-la como recurso didático para deixar a aula mais animada, buscando prender a atenção dos ouvintes, com utilização de recursos de grandes dimensões(som, animação, movimento), para atingir um objetivo.

Percebe-se que esta prática não é muito louvável pois muita das vezes não dá condições para o aluno pensar, raciocinar acerca do apresentado , e quando partimos para a utilização da tecnologia como elemento determinantes, com conteúdos variados, proporciona uma nova forma de ser e de agir, construindo um pensamento novo

O desafio é apropriar-se das novas tecnologias de informação e comunicação TIC, possibilitando novas práticas, novos conhecimentos, situação que começou a se evidenciar nos anos 70, com a revolução da informação, ganhando relevância no decorrer dos anos até a atualidade, uma dinâmica total. A tecnologia na educação precisa estar apoiada na visão de aquisição de novos conhecimentos, permitindo ao aluno identificar os mundo apresentados que pode ser do “bem” ou do “mal”

Segundo Miranda (2007), “O termo Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) refere-se à conjugação da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das telecomunicações e tem na Internet e mais particularmente na Worl Wide Web (WWW) a sua mais forte expressão. Quando estas tecnologias são usadas para fins educativos, nomeadamente para apoiar e melhorar a aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem, podemos considerar as TIC como um subdomínio da Tecnologia Educativa”.

Esse novo tempo exige do professor refletir acerca das modificações de concepções e práticas de ensino, onde alguns profissionais não conseguem assimilar. Alterar estes aspectos não é tarefa fácil, pois é necessário esforço, persistência e empenho. Miranda diz ainda que “O problema reside em que alguns professores têm uma concepção romântica sobre os processos que determinam a aprendizagem e a construção de conhecimento e concomitantemente do uso das tecnologias no ato de ensinar e aprender. Pensam que é suficiente colocar os computadores com algum software ligados à Internet nas salas de aula que os alunos vão aprender e as práticas se vão alterar”. Sabemos que esta atuação não é viável. A utilização da TIC concomitantemente com atividades desafiadoras e criativas faz com que se construa conhecimentos significativos.

Enfim , a Escola é o espaço de produção de cultura e conhecimentos, e o importante é a aprendizagem recíproca de todos.


Referência:
Miranda, Guilhermina Lobato (2007). Limites e possibilidades das TIC na educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 3, pp. 41-50. Consultado em 23/07/2010, em http://sisifo.fpce.ul.pt

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